Cheguei em um lugar lindo na minha terapia pessoal.
Não que outros momentos não tenho sido bonitos ou celebrados, mas o lugar de agora me serve como indivíduo que sou. A terapia - e o meu momento de vida e maturidade - tem me ajudado a olhar muito mais para mim e para as minhas necessidades pessoais, do que há alguns anos atrás.
A verdade é que comecei a terapia para ser diferente de algumas pessoas, cuidar da minha saúde mental, não repetir padrões tóxicos de comportamento, saber perdoar o outro por mim e me tornar a melhor versão de mim. Óbvio que várias coisas aconteceram no meio disso, mas hoje eu estou em um nível de cuidados pessoais, de aprender a ser empática comigo, o autorrespeito e flerto com a confiança em mim. Só existe uma palavra pra isso: MÁGICA!
Após quase 08 anos de terapia, as coisas deixaram de ser sobre meus traumas primários, aqueles que vem lá da infância e do qual nossos pais acreditavam estar entregando seu melhor, mas que não foi o suficiente, sabe? Uma fase em que eu já perdoei e busco entender para solucionar.
Hoje deixei minha psicóloga levemente emocionada.
A querida entrou na minha vida no meio de caos desesperançoso, me guiou pelas minhas emoções e, juntas, conseguimos ver o sol entrar pela janela e bater no meu rosto. A luz da esperança. Ouviu minhas conquistas sobre me respeitar, me impor, ter empatia comigo, valorizar o que eu acredito.
A querida entrou na minha vida no meio de caos desesperançoso, me guiou pelas minhas emoções e, juntas, conseguimos ver o sol entrar pela janela e bater no meu rosto. A luz da esperança. Ouviu minhas conquistas sobre me respeitar, me impor, ter empatia comigo, valorizar o que eu acredito.
Mais tarde, em uma situação já fora da sessão terapeutica, ela ainda não sabe disso, mas coloquei limite em alguém. Eu simplesmente disse não e ofereci uma contraproposta de como funcionaria para mim. Outro tijolo foi colocado na barreira de respeito que tenho construído para mim. Além de assumir as responsabilidade dos meus erros com empatia e sem carregar a culpa do que pode não dar certo.
Pela primeira vez eu me vejo como um ser humano: um alguém que está lutando pelo amor próprio, empatia própria e respeito próprio e confiança. E isso é lindo do lado de lá, mas é lindo de lado de cá. É a certeza de que com o tempo, a não desistência da terapia, o autoconhecimento e o real engajamento na terapia pós-sessão, realmente funcionam.
Há esperança!
Obrigada Dri!